Quando duas chiquês (ou com a mania!!!) se juntam a um manager, dá nisto!!!

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Madeira [A Pérola do Atlântico] – Dia #2



Começamos por vos mostrar o trajecto do 2º dia, marcado a azul:


Mercado dos Lavradores
O segundo dia de férias iniciou-se no emblemático Mercado dos Lavradores no Funchal. Este mercado foi inaugurado em 1940, sendo um ponto muito visitado por turistas.
Aqui dispomos de vários produtos da região entre os quais, peixe fresco, frutas tropicais, flores…
Para os amantes de frutas tropicais, como é o meu caso, aquelas bancadas regalam a vista e fazem-nos ganhar água na boca. Aliás, só de pensar nisso, já estou com vontade de ir lá comprar mais umas frutas. Os comerciantes dão-nos a provar algumas delas e explicam-nos os seus nomes e algumas das suas origens. Tivemos que trazer duas frutas para o nosso lanche. Não resistimos!

Peixaria - Mercado dos Lavradores
Frutas Tropicais - Mercado dos Labradores
Frutos Secos - Mercado dos Lavradores
Especiarias e Ervas Aromáticas - Mercado dos Lavradores
O objectivo deste dia era visitar alguns pontos da parte norte da ilha e percorrê-la à beira-mar.


S. Vicente
A caminho de S. Vicente, fomos desfrutando de vistas imponentes e soberbas. Cada monte maior que o outro, cada vale mais acentuado que o anterior.
Vista em Serra de Água

Passámos às Grutas de S. Vicente e decidimos parar para as conhecer. Estas Grutas formaram-se há 890 mil anos a partir de uma erupção vulcânica e permitem aos seus visitante um belo passeio pelas entranhas da terra.
A visita é dividida em duas partes, a primeira é às grutas com guia a dar algumas indicações consoante vamos conhecendo o interior da terra e dura cerca de 30 minutos, a segunda parte é baseada em filmes com explicações da formação da Ilha de Madeira, entre outras curiosidades. Nós, apesar de termos pago a visita na sua totalidade, só fizemos a primeira parte, pois era a que mais nos interessava.
Grutas Vulcânicas de S. Vicente
Grutas Vulcânicas de S. Vicente
Grutas Vulcânicas de S. Vicente

Em S. Vicente começamos a ter uma perspectiva de quão bonita é a costa norte da ilha, com grandes encostas a terminarem no mar, repletas de vegetação. A fusão entre os azuis do céu e do mar com o verde das montanhas é completamente paradisíaco. Pode ser uma comparação muito disparatada da minha parte, mas só me faz lembrar algumas imagens que já vi do Hawaii…
Praia de S. Vicente


Véu na Noiva
Como fizemos algum trabalho de casa sobre o que visitar na Ilha, sabíamos da existência de uma cascata que cai diretamente no mar. Enquanto a tentávamos descobrir, demos conta de duas cascatas que caem mesmo ao lado da estrada entre S. Vicente e Porto Moniz. ENORMES! Nem quero pensar como será passar ali com a força das águas no Inverno…
Cascatas Enormes mesmo à beira da estrada
Cascatas Enormes mesmo à beira da estrada


 Depois, lá encontrámos o bonito Véu da Noiva… a imagem fala por si.
Cascata Véu da Noiva

Porto Moniz
Tal como no caso do Véu da Noiva, fomos visitar a praia de Porto Moniz porque tínhamos informação de ser um dos lugares a visitar na ilha. As piscinas naturais são formadas pela lava vulcânica, onde entra o mar com água cristalina.
Não deixa de ter a sua beleza e de ser um local muito agradável para se tomar um banho, mas aos nossos olhos, esta praia é um tanto ao quanto artificial e não ficámos com vontade de a experimentar.


Praia artificial de Porto Moniz



Achadas a Cruz
Seguindo caminho e descobrindo mais paisagens dignas de se verem, vimos uma placa com indicação “Miradouro”. Curiosos, lá fomos nós à procura… descemos, descemos, descemos e, quando já desconfiávamos da existência do miradouro, ele apareceu.
Para além do Miradouro com vista para grandes falésias e mar, existe também um teleférico que permite transportar pessoas até uma pequena povoação bem no fundo da falésia.
O teleférico funciona num sistema de vai-vem e faz a ligação entre as Achadas da Cruz e a Fajã da Quebrada Nova.
É também o teleférico mais antigo e em funcionamento da Madeira.
É uma descida enorme, de 451 metros e dura 5 minutos. Neste dia, o vento fazia-se sentir bastante naquela zona, mas mesmo assim lá fomos nós.
Connosco, entrou um casal já com alguma idade que tem uma pequena casa na povoação. Fomos a conversar com eles durante aqueles 5 minutos de viagem. As casas não são de habitação, são apenas para passar um ou dois dias em descanso para quem goste de estar longe de tudo e de todos.
Chegados junto ao mar, a perceção da dimensão das falésias é ainda maior… mete respeito!
Depois de uma caminhada de poucos minutos voltámos a subir no teleférico, desta vez sozinhos. O vento ia dando um abanãozito de vez em quando. Quase a pique e com vento, assusta um pouco, mas a paisagem ajuda a anular o medo.
Excelente experiência! Recomendo!

Fajã da Quebrada Nova
O belo do teleférico
Praia da Fajã da Quebrada
Caminhos na Fajã

Ponta do Pargo

Depois da pequena aventura do teleférico, lá voltámos nós ao nosso roteiro.
Desta vez, já mais na costa Oeste, temos o miradouro da Ponta do Pargo. Este é o cabo mais ocidental da ilha, estando a 312 metros de altitude.
Aqui podemos observar mais paisagens deslumbrantes, como tem sido até agora. Para além de observarmos a paisagem, podemos também beber ou comer alguma coisa na Casa de Chá que se encontra junto do miradouro.
Miradouro Ponta do Pargo
Miradouro Ponta do Pargo
 
Miradouro Ponta do Pargo

Casa de Chá no Miradouro


Calheta e Ribeira Brava
De regresso ao Funchal, passámos pelas localidades de Calheta e Ribeira Brava.
Na Calheta, encontramos uma praia com areia, que foi criada artificialmente. Foi a primeira praia na Madeira a importar areia de Marrocos.
Praia da Calheta


A praia da Ribeira Brava já é uma praia tipicamente Madeirense, com muitas pedras até conseguirmos chegar ao mar.

Praia da Ribeira Brava


Mas o que mais gostámos foi entre a Calheta e a Ribeira Brava, percorrer a estrada antiga. É mesmo à beira-mar, tem túneis antigos por onde passamos e tem uma cascata que cai diretamente na estrada. É bom que, se passarem aqui com o carrito, que fechem bem todas as janelas, senão para além de ficarem lavadinhos por fora, ficam também lavadinhos por dentro. Eu fui lá ver se a água estava boa e refrescar-me… Espetacular!
Cascata na Estrada
Túnel Antigo



Gastronomia
Fomos provar mais uma especialidade da ilha, as Espetadas em Pau de Loureiro no restaurante “As Vides”, em Câmara de Lobos. Estas espetadas, acompanham com milho frito, batata frita e salada. As espetadas estavam deliciosas. Quanto ao milho frito, não fiquei fã. Na minha opinião é um pouco enjoativo.

Espetada em Pau de Loureiro

Funchal
Com este jantar, não podíamos ir logo para o hotel. Tivemos que ir andar um pouco e escolhemos o Funchal para o fazer. Demos um passeio junto à Marina e ao Museu do CR7 e fomos até à zona dos bares, também conhecida como o “Bairro Alto do Funchal”.

Funchal à Noite
"Bairro Alto" do Funchal
Um dos bares na zona velha da cidade



Nesta zona da cidade, existem muitas portas personalizadas no âmbito do projecto “artE pORtas abErtas”. Aqui ficam as imagens das portas porque passei, mas caso queiram saber mais basta acederem ao site deste projecto (http://www.arteportasabertas.com/pt/portas.html).

artE pORtas abErtas
 Antes de irmos para o descanso dos guerreiros, passámos ainda na Praça do Município para conhecer um dos ícones da cidade, a sua Câmara Municipal. À noite, permite tirar umas fotografias bonitas devido à sua iluminação.

Câmara Municipal do Funchal
Uffa! Que dia produtivo! Vamos ver o que os próximos nos trazem.
Amanhã há mais







1 comentário:

  1. Tudo muito giro! Grandes experiências a partilhar sim. Para quem nunca lá foi (é o meu caso) fica com muita vontade de lá ir!
    Obrigada por partilharem a vossa experiência connosco.

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Bem Vinda Pura Chiquê!!